INICIATIVA (tempo aprox. de leitura: 3 min.)
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Recebi, essa semana, um e-mail do meu cunhado com uma reflexão contendo pensamento atribuído a Napoleão que passo a reproduzir.
“Napoleão Bonaparte classificava seus soldados em 4 tipos de pessoas:
1. Os inteligentes com iniciativa;
2. Os inteligentes sem iniciativa;
3. Os ignorantes sem iniciativa e
4. Os ignorantes com iniciativa.
Aos inteligentes com iniciativa, Napoleão dava funções de comandantes como generais e estrategistas… Aos inteligentes sem iniciativa, Napoleão os deixava como oficiais que recebiam ordens superiores para cumpri-las com diligência. Aos ignorantes sem iniciativa, Napoleão os colocava à frente da batalha, para serem “buchas de canhão”. Os ignorantes com iniciativa Napoleão desprezava e não os queria em seus exércitos…
Um ignorante com iniciativa é capaz de fazer grandes besteiras e depois dissimular, isto é, tentar ocultá-las
Um ignorante com iniciativa faz o que não deve, fala o que não pode, envolve-se com quem é inadequado e depois diz que não sabia de nada.
Um ignorante com iniciativa faz perder boas ideias, bons projetos, bons clientes, bons fornecedores e até boas pessoas da política.
Um ignorante com iniciativa produz sem qualidade, porque resolve alterar processos definidos e consagrados. É o pai da cópia. É o pirata rei.
Um ignorante com iniciativa é um grande risco para o desenvolvimento e o progresso de qualquer empresa ou governo.
Um ignorante com iniciativa é o pai da desmotivação, é aquele que diz que nada vai dar certo, é o corvo de plantão que contamina os outros.
Conselho é uma palavra que muita gente diz que se fosse bom ninguém dava, mas lá vai: Livre-se destes profetas do caos que além de serem ignorantes ainda ousam fazer “do seu jeito” e mais atrapalham do que fazem. Livre-se deles. (Texto de Gilclér Regina, publicado em 2010)”
Sempre tive, como preceito, a iniciativa como uma qualidade inquestionável, sem perceber a relatividade e o perigo de ter conceitos “engessados”. Nunca parei para refletir que há pessoas de má índole e com muita iniciativa, por exemplo.
Reconheço que muitas vezes desprezei a capacidade de dano da ignorância que se põe em ação, por iniciativa de alguém; uma arma na mão de um ignorante.
Vejo, com restrição, a reflexão da autora, mas concordo que cabe a um bom gestor dar a devida atenção e identificar, com clareza e agilidade, os sinais de despreparo ou ignorância da sua organização. Tentar corrigir, conter e mitigar as iniciativas tomadas sem análise básica e inteligente.
Caso não sejamos capazes de sermos gestores com esse grau de proficiência, seremos nós o quarto tipo de pessoa, segundo a classificação de Napoleão Bonaparte.
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Leonardo Seixas (Diretor de Marketing)