CONTROLE (tempo aprox. de leitura: 2 min.)
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No meu artigo anterior, na semana passada, contei uma experiência desagradável que muitos já viveram. A existência de um chefe que não sabia controlar os sentimentos e cometia o erro primário e imaturo de transferir o humor vivido na vida particular ao ambiente de trabalho.
No meu caso, um Comandante que no primeiro dia a bordo, reuniu os Oficiais para “ditar sua voga” e alertar que estava passando por problemas domésticos e que, por causa disso, poderia chegar a bordo alterado, tratando de forma grosseira a um de nós, por conta de seus problemas.
Sei que muitos também conhecem chefes que têm o comportamento oposto, e se gabam disso. Os que fazem questão de dizer que não misturam as coisas; a vida particular com a profissional. Têm o total controle das emoções e conseguem separar completamente suas vidas.
Não se dão conta que, a meu ver, vivem à beira de possuírem TDI, o transtorno dissociativo de identidade, que muitos conhecem como transtorno de dupla personalidade.
É inconcebível para a maioria das pessoas imaginarem possuir uma chave no cérebro que desligue os problemas vividos e, automaticamente, agirem de forma totalmente inabalada.
Junto a esses pensamentos, o clichê da detestável frase “Não leve para o lado pessoal”.
Ora! Se algo for feito que afete minha pessoa, é inevitavelmente pessoal para mim!
É fácil deduzir que essas posições extremadas devem ser trabalhadas e evitadas.
Estamos vivenciando uma transformação da relação laboral, onde a percepção dos aspectos pessoais estão sendo cada vez mais levados em consideração e determinando o valor do indivíduo na sua vida profissional, além do conhecimento técnico.
Já há entrevistas de admissão que estão colocando muito peso no traçado do perfil psicológico do candidato.
Tanto na vida profissional como na pessoal, um bom caminho é o equilíbrio e a devida reação nas situações vividas, afastando-se da apatia e da euforia.
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Leonardo Seixas (Diretor de Marketing)